quarta-feira, 23 de julho de 2014

Caso Fábio Brasil: promotor pede impronúncia dos mandantes do crime

Promotor João Mendes Benigno Filho
Promotor João Mendes Benigno Filho
O promotor João Mendes Benigno Filho, da 1ª Promotoria do Júri de Teresina-PI, entregou as suas Alegações Finais no processo que apura a morte do corretor Fábio dos Santos Brasil Filho, o Fábio Brasil – executado no dia 31 de março de 2012, em Teresina, pela mesma quadrilha que mandou executar o jornalista e blogueiro Décio Sá.
Em seu pedido, Benigno Filho afirmou que somente reconhece a autoria do crime para o pistoleiro Jhonatan de Sousa Silva, o seu ajudante Elker Farias Veloso, e o empresário Raimundo Sales Chaves Júnior, o “Júnior Bolinha”, como mandante do crime.
Benigno Filho diz ainda, que aos demais acusado pelo crime, Gláucio Alencar e seu pai, José Miranda, não pode ser aplicada a certeza, ou ao menos a dúvida para levá-los ao Tribunal do Júri do Piauí. E por essa razão, pede suas impronúncias.
Imagem da execução de Fábio Brasil
Imagem da execução de Fábio Brasil
Gláucio e Miranda receberam a decisão de liberdade pela Justiça de Teresina. Mas no Maranhão, permanecem presos no presídio Manelão, do Comando Geral da Polícia Militar. Eles são acusados de serem os mandantes do crime de Décio Sá – executado brutalmente no dia 23 de abril de 2012, em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís-MA.
Gláucio Alencar Pontes Carvalho, o pai José de Alencar Miranda Carvalho, e José Raimundo Sales Chaves Júnior (Júnior Bolinha)
Gláucio Alencar Pontes Carvalho, o pai José de Alencar Miranda Carvalho, e José Raimundo Sales Chaves Júnior (Júnior Bolinha)
Fábio Brasil e Gláucio Alencar mantinham negócios juntos. O corretor era envolvido em negócios nebulosos no Maranhão e teria uma dívida milionária com agiotas. Em razão disso, voltou ao Piauí devendo essa fortuna a pelo menos 12 empresários que trabalham com agiotagem, incluindo Gláucio. Por isso, ele acabou sendo executado.
O caso vai agora para os acusados do crime de Fábio Brasil apresentarem as suas próprias Alegações Finais. Depois, o processo segue para o juiz Antonio Reis Noleto, que decidirá sobre o futuro dos envolvidos na trama.

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