sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Casal suspeito de matar advogada é identificado

SÃO LUÍS - A Polícia Civil já identificou um casal, suspeito de ter assassinado a advogada Gêyza Rocha Pires, de 34 anos, encontrada morta na manhã de domingo (20), com perfurações de faca na região do pescoço, em um lixão situado na Praia de Panaquatira, município de São José de Ribamar. Thiago de Sousa, de 26 anos, e Vanessa Matos, de 20 anos, que não possuem endereço fixo, segundo a polícia, foram as pessoas que seguiram a advogada, quando ela saiu de casa, na noite de sábado.

O caso é investigado pelas delegacias de Roubos e Furtos (DRF) e Roubos e Furtos de Veículos (DRFV) de São Luís. Ontem (22), o delegado Paulo Hertel, titular da DRFV, revelou alguns detalhes sobre a investigação. "Identificamos o casal a partir das imagens de uma câmera de segurança, instalada na vizinhança da vítima. Thiago e Vanessa seguiram a advogada em um veículo Pálio prata (NXE-7030). Dois agravantes os indiciam como autores do crime", adiantou Hertel.

De acordo com o titular da DRFV, um dos cartões de crédito da advogada, subtraídos após sua morte, foi utilizado na noite de segunda-feira (21), por Thiago de Sousa, em um salão de beleza na capital. Em contato com o estabelecimento, a polícia descobriu que o crédito da vítima foi usufruído por Vanessa Matos, namorada de Thiago que, conforme acredita a polícia, teria sido o autor dos golpes de faca que mataram Gêyza Rocha Pires. O suspeito também já tem passagens pela polícia.

"Thiago de Sousa já foi preso, na cidade de Chapadinha, por envolvimento com o tráfico de drogas naquela região e também por porte ilegal de arma de fogo. Também estamos investigando a informação de que a advogada Gêyza Rocha Pires não seria a única vítima do casal. Ele também é suspeito de ter assassinado no dia 6 de outubro a servidora federal Debra Rogéria Lobato da Silva, que residia na Forquilha", completou.

Esfaqueada

A advogada Gêyza Rocha Pires foi encontrada morta, sem os documentos e sem o carro, um Corsa Hatch preto (NHL-2808), em Panaquatira. A polícia começou a monitorar o casal depois que o notebook da vítima foi apreendido. No computador particular da advogada, foram encontrados e-mails, nos quais o suspeito a ameaçava de morte, caso ela insistisse em se afastar dele, apesar de não serem namorados.

Gêyza Rocha Pires trabalhava em um escritório de advocacia, prestador de serviços terceirizados para a Companhia Energética do Maranhão (Cemar), e residia com suas tias idosas na Rua B, quadra H, casa 73, Jardim Alá, Olho d''Água, de onde havia desaparecido desde a noite de sábado. Familiares da advogada informaram à polícia que ela estava assistindo à televisão em sua casa, quando disse que sairia "mais tarde", porém, sem informar com quem e para onde iria.
imirante.com

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