sexta-feira, 25 de novembro de 2011

OAB desaparece e Ricardo Murad condena quem apoia greve dos militares

Os membros da diretoria da seccional da OAB no Maranhão estão, neste momento, participando de um evento em Curitiba. Nem querem saber do que aconteceu no Maranhão. Pouco importa.
A institulção sempre se envolveu nas questões que assegurem o bem-estar e a tranquilidade da população maranhense. Mas agora a OAB é presidida pelo primo da governadora Roseana Sarney, o advogado Mário Macieira.
Ao que parece, para a OAB nada interessa se as famílias maranhenses estão em polvorosas com o caos instalado no sistema de segurança pública.
Pior ainda: a igreja católica, que já teve seus templos arrombados por marginais e sempre combateu a corrupção, os desmandos, e o uso da força contra as manifestações populares, principalmente as greves, entrou em jejum sepulcral.
A igreja permanece calada. Pouco importa se os fiéis estejam em situação de insegurança, com receio de sair de seus lares ou até frequentarem os templos. Os tempos são outros, essa é a verdade.
A Sociedade dos Direitos Humanos não existe. Aliás, mudou para outro estado. É o que parece. A classe política, notadamente senadores e deputados federais, sumiu. Que se dane o povo!
A única coisa que não causou surpresa foi a opinião do truculento administrador do setor de Saúde, Ricardo Murad, cunhado da governadora.
Ele taxou o presidente das Embratur, Flávio Dino, de irresponsável por apoiar a greve. E mais: aconselhou aos grevistas militares que retomem as negociações. Bem ao estilo Murad de ser.
Ora, que não quer negociar é o governo, Isto é fato. Pedir a decretação da ilegalidade da greve e solicitar a prisão do comando paredista é típico de quem não aceita negociar nada. Ricardo Muad perdeu a oportunidade de ficar calado.
luiscardoso.com

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