O juiz da 3ª Vara Criminal José Gonçalo de Sousa Filho se declarou ontem impedido de julgar uma ação por danos morais patrocinada pelo empresário Marco Túlio Regada, dono da Construtora Franere.
Na ação criminal o empresário se achou atingido em sua honra pela divulgação em alguns blogs, inclusive neste, duma carta que teria sido escrita por Júnior Bolinha, acusado de ser o contratante do pistoleiro que matou barbaramente o jornalista Décio Sá no dia 23 de Abril de 2011.
O magistrado alega que tomou conhecimento de fatos supervenientes, após transcorrido audiência com ele, o empresário, blogueiros e jornalista.
O juiz, que tem um trabalho reconhecido e respeitado, não declinou quais os fatos que os motivaram a tomar a decisão.
O Ministério Público Estadual (MPE), por meio da Procuradoria-Geral de Justiça, ofereceu, ao Tribunal de Justiça, denúncia criminal contra o prefeito de São Miguel do Tocantins, Francisco de Sousa Lopes (Dino), e outros, por fraude e dispensa ilegal de licitações e pelo direcionamento de contratações. Na denúncia, é requerido o afastamento de Lopes do cargo, com vistas a garantir, entre outros fins, a preservação das provas.
Segundo a denúncia, protocolada na última sexta-feira, 25, uma quadrilha foi formada no paço municipal com a finalidade de favorecer empresários, sendo integrada, além do prefeito, pelo assessor jurídico do município, pelo secretário de Administração, pelo chefe do Controle Interno e pelos integrantes da comissão permanente de licitação, além dos empresários favorecidos dos estados do Maranhão e Roraima, tendo como resultado um grave prejuízo aos cofres públicos.
Nesse sentido, uma empresa pertencente a Maria José de Araújo Gundim Resende e Lana Cláudia Araújo Resende, apontadas como “laranja” por serem, respectivamente, esposa e filha do assessor jurídico da Prefeitura, Antônio Teixeira Resende, foi contratada, mediante fraude, para prestar serviços de consultoria e elaboração de projetos, pelo valor de R$ 645 mil.
Outro contrato foi firmado, de forma fraudulenta, para o fornecimento de etanol, gasolina e querosene com uma empresa (Comercial S. F. Ltda ) que sequer possui registro para a venda de combustíveis perante a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a Junta Comercial do Maranhão, onde está instalada. Além disso, os valores contratados são considerados abusivos.
Chama a atenção que, em três meses, foram empenhados R$ 421.120,02 na aquisição de combustíveis. Com esse valor, poderiam ser adquiridos 1.303 litros diários de gasolina, o que permitiria aos veículos da Prefeitura percorrerem mais de 18 mil quilômetros diariamente. Além do consumo ser desproporcional ao tamanho do município, há notícia-crime veiculada pelo presidente da Câmara Municipal referente ao abastecimento de carros particulares com dinheiro público, com anuência do prefeito. O total desse contrato é de R$ 603.580,00.
Um terceiro contrato, no valor de R$ 80 mil, foi firmado com dispensa de licitação, em caráter emergencial, para serviços de consultoria referentes a repasses de recursos do governo federal nas áreas de educação e saúde. Porém, o próprio prefeito chegou a apontar, posteriormente, que o serviço contratado não possui relevância, visto que as informações a serem prestadas podem ser encontradas nos portais da transparência do governo federal, além do que a dispensa de licitação não atendeu a nenhum requisito legal.
Participação
A denúncia considera que as ilegalidades partiram de uma iniciativa do prefeito, assessorado pelo advogado Antônio Teixeira Resende e mediante o silêncio e a cumplicidade do secretário de Administração, Clesson Costa Aguiar; do chefe do Controle Interno, Francisco Silvino da Silva; e dos membros da Comissão de Licitação (Wanderson Pereira de Sousa, Jordânia de Souza Freire e Maria Francineide Carvalho).
Ação civil
O prefeito Francisco de Sousa Lopes chegou a ser afastado do cargo em agosto de 2013, em decorrência de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual, referente a um esquema de fraude de licitações, superfaturamento de obras públicas e outras irregularidades, que teriam gerado aos cofres públicos um prejuízo de R$ 5.814.006,30.
A montadora BMW pode pagar uma indenização multi-milionária à família do sertanejo João Paulo, morto em um acidente de carro quando pilotava um veículo da marca, em 12 de setembro de 1997. João Paulo, cujo nome real é José Henrique dos Reis, fazia dupla com Daniel, que após o acidente passou a seguir carreira-solo. Para o advogado da viúva e da filha do cantor, o montante pode chegar a 500 milhões de reais. O processo, no entanto, deve se arrastar por anos.
Em decisão de primeira instância tomada no último dia 21, o juiz Rodrigo Cesar Fernandes Marinho, da 4ª Vara Cível Central de São Paulo, deu ganho de causa à viúva, Roseni Barbosa dos Santos Reis, e à filha, Jéssica Renata dos Reis. Ambas alegam que o acidente que vitimou o sertanejo foi provocado por um defeito no BMW 328i/A dirigido por ele. Nos cálculos de Edilberto Acacio da Silva, advogado da viúva e da filha do cantor, a compensação por danos materiais pode chegar a 500 milhões de reais, se não ultrapassar esse montante.
“O pleito é para que elas recebam uma pensão mensal equivalente a dois terços dos rendimentos que ele teve nos últimos seis meses de vida. João Paulo ganhava mais de 1 milhão de reais por mês, em valores corrigidos”, diz Silva. “Na sentença, o juiz determina que a pensão deveria ser paga desde a morte até a data em que João Paulo completaria 70 anos. Quando da decisão final, as herdeiras devem receber os valores atrasados de uma vez. Se a decisão final fosse agora, por exemplo, elas receberiam pelos 14 anos desde a morte, de uma única vez, o que daria cerca de 500 milhões de reais, a ser dividido entre as duas.”
Com base em laudo pericial, Roseni e Jéssica alegam que o pneu dianteiro direito do carro que João Paulo dirigia “estourou, saiu da roda ou esvaziou repentinamente, fazendo com que o motorista perdesse o controle a adentrasse no canteiro central, causando o capotamento do veículo e o seu incêndio, com a consequente morte por ‘carbonização’”. Por isso, a BMW ainda terá de pagar indenização por danos morais, estipulada em 150.000 reais, com correção monetária e juros legais de mora, para cada herdeira.
Em nota à imprensa, a montadora afirma que discorda da decisão e que deve recorrer. “A empresa esclarece que essa é uma decisão de primeira instância e que apresentará recurso de apelação junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo, quando o caso será novamente julgado por um órgão colegiado formado por desembargadores”, diz o texto.
Do outro lado, Edilberto Acacio diz que também vai recorrer. “Queremos ampliar o valor a ser pago pela montadora. Houve outras perdas, como a das músicas que João Paulo, que era compositor, deixou de escrever.”
O confronto entre Vila Nova e Sampaio nem começou e na internet já tem torcedor do time goiano disparando contra os maranhenses. Em uma postagem feita no Facebook, um internauta identificado como Arthur Machado destilou preconceito contra o Maranhão, o Norte e o Nordeste.
Após chamar o estado do Maranhão de “pobre e miserável”, o torcedor goiano pediu aos maranhenses, que fossem ao jogo, que não ficassem em Goiás pois o estado já tinha muitos imigrantes do Norte e Nordeste.
O primeiro jogo do confronto que vale vaga na final da Série C será realizado neste sábado (2), no Serra Dourada.
A violência das torcidas goianas é nacionalmente conhecida, havendo inclusive casos que resultaram em mortes, em brigas entre torcedores do Vila Nova e Goiás, principal rival do time colorado.
Atualizado às 14:42 do dia 30/10
Logo depois de ter apagado a postagem onde fez demonstrações de preconceito para com o povo do Maranhão, o internauta se retratou e pediu desculpas. Confira na imagem abaixo.
Um trabalho do Serviço de Inteligencia da PM prendeu na tarde desta terça feira quatro rapazes acusados de participações em vários assaltos ocorridos na segunda feira, dos quatro rapazes presos, três são das mesma família, Cleudir Weslley Silva Rego, Felipe Nascimento Rego e Ismael dos Santos Araujo, o quarto Jose Walisson Lima da Silva é o proprietário da moto Bros preta de placa OJB- 8122- Imperatriz- Ma, usada em dois assaltos, um ao Comercial Alves localizado no cruzamento das Ruas Piaui com Fortunato Bandeira.
Quatro acusados de assaltos, três são da mesma família foto Pinheiro
A prisão dos quatro rapazes aconteceu em uma residencia no Bairro Bonsucesso, na casa foram encontrados oitos celulares, três cordões de ouro, um pacote com 64 reias em moedas, dentro uma fatura do Comercial assaltado, três munições e a moto usada nos assaltos.
O que mais chamou a atenção foi que no quintal da residencia foram encontrados carteiras porta cédulas e documentos das vitimas queimados, José Walisson disse que não participou de nenhum assalto, apenas emprestou a moto mais não sabia que era para fazer assalto, a PM descobriu que outro rapaz de nome Michel que encontra foragido teriam participação do assalto ao Supermercado Alves, ele foi quem pediu a moto emprestado, os quatro rapazes foram entregues no Plantão Central da Regional as 19 horas, as vitimas reconheceram Cleudir como sendo um dos participantes do assalto ao Comercial, Felipe já teve passagem pela policia e estava na condicional.
Por ordem do juiz José dos Santos Costa, titular da 2ª Vara da Infância e da Juventude da capital, o menor H.P., supostamente envolvido no homicídio de Daniel Smith, assessor do Tribunal de Justiça, teve a internação provisória revogada nessa terça-feira (29).
A medida foi tomada após audiência da qual participaram os menores H. P. e M. R. D. Esse último, quando apreendido, confessou ter praticado o homicídio, citando a participação de outro menor, D. O objetivo foi a acareação entre os dois para que o primeiro fizesse o reconhecimento do segundo.
Segundo o magistrado, antes da acareação, M. R. D. foi ouvido e negou que o menor H.P. e D. fossem a mesma pessoa, o que culminou com a dispensa da acareação entre as partes.
No termo de declaração assinado por M. R. D., na ocasião da audiência, o acusado afirma “nunca ter visto H. P. em sua vida”. Ainda no termo, ele garante que D. seria alto, moreno e maior do que o menor apreendido. M. R. D. também diz não saber se D. já faleceu.
Ao final da audiência, José dos Santos Costa determinou a expedição do Alvará Liberatório de H.P., bem como a “ampla divulgação de que o referido adolescente não se trata da mesma pessoa que participou da morte de Daniel Smith”.
Além dos menores H.P. e M. R. D., participaram da audiência para acareação o representante do Ministério Público, Raimundo Nonato Cavalcante, o defensor público Marcos Barbosa Carvalho e o advogado do menor, Evandro Soares da Silva Júnior.
Empresário Marcão Regadas: citado por Júnior Bolinha como envolvido na morte do jornalista
O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) garantiu ao empresário Marcos Túlio Pinheiro Regadas o direito de acesso aos autos de procedimentos investigativo e administrativo, instaurados pelo Ministério Publico estadual para apurar supostos fatos criminosos atribuídos ao autor do mandado de segurança.
A instauração ocorreu após publicação de reportagem no Jornal Pequeno, em 7 de julho deste ano, sob o título: “MP vai investigar empreiteiro por envolvimento no caso Décio”. O jornalista foi assassinado no dia 23 de abril de 2012.
A decisão plenária unânime do TJMA foi desfavorável a recurso do Ministério Público e confirmou a liminar deferida pelo desembargador Raimundo Barros (relator substituto), determinando ao órgão que concedesse o acesso ao empresário.
Marcão Regadas disse que a Procuradoria Geral de Justiça lhe teria negado habilitação e acesso ao procedimento instaurado em razão de veiculação da matéria jornalística a respeito de suposta ameaça à integridade física do promotor de justiça Luís Fernando Cabral Barreto Júnior, por parte do mesmo “consórcio” criminoso envolvido na morte do jornalista.
O empreiteiro alegou que, segundo a matéria, uma carta escrita por um dos acusados, Raimundo Sales Chaves Júnior, conhecido como “Júnior Bolinha”, daria conta de que “Marco da Franere” também supostamente faria parte do “consórcio”. Ele citou normas da Constituição Federal, para defender seu direito de acesso amplo à investigação, e requereu a concessão.
O Ministério Público afirmou ser descabida a pretensão de Regadas, informando que ele não é objeto de investigação formal pelo órgão, que teria finalidade, inicialmente, apenas de descobrir se, de fato, algo foi tramado contra a integridade física do promotor. Entendeu não existir ilegalidade no indeferimento administrativo do pedido de acesso ao procedimento investigativo.
Júnior Bolinha: acusado de intermediar o assassinato do jornalista Décio Sá
O relator do agravo regimental, desembargador Kleber Carvalho, não deu razão ao Ministério Público. Ele leu todo o teor da decisão liminar do desembargador Raimundo Barros, para quem a Constituição Federal garante a ampla defesa e o contraditório, e que nenhuma pessoa pode ser investigada sem que a ela seja assegurado amplo acesso.
Barros entendeu que o procedimento se deu por conta da matéria jornalística que, em suas palavras, foi cristalina em afirmar que o “consórcio criminoso” também teria a intenção de assassinar um promotor de justiça – Fernando Barreto – e que o empresário também faria parte desse “consórcio”, conforme a carta escrita por “Júnior Bolinha”.
Portaria O desembargador Kleber Carvalho também entendeu que o procedimento foi instaurado somente por conta da matéria, segundo a qual o empresário estaria envolvido no esquema. Acrescentou que, posteriormente, o MP informou que instauraria procedimento investigativo em virtude do fato, o que ocorreu por meio de portaria. Concluiu que, se há meios documentados que atestam a possibilidade de investigação do empresário, não via impedimento para que ele tenha acesso aos autos e exerça o direito á defesa. (Processo nº. 487032013).
Fernando Sarney ao lado da afilhada política Priscylla Sá
Sem sombra de dúvida, o empresário Fernando Sarney é um padrinho político e tanto. O filho do senador José Sarney articulou novamente a entrada da suplente de deputada estadual Priscylla Sá para Assembleia Legislativa do Maranhão.
Desta vez, Priscylla vai ocupar o lugar do deputado Jota Pinto (PEN), que vai dar entrada esta semana numa licença médica por 4 meses para “tratamento de saúde”.
Objetivo é dar tempo para a suplente articular e fortalecer sua campanha nas próximas eleições. Ela terá até fevereiro de 2014 para agregar apoio suficiente para se eleger a deputada estadual.
Priscylla Sá deverá assumir o mandato na próxima segunda-feira, dia 4. Esta será a segunda vez que a jovem assume o mandato no Poder Legislativo. A primeira foi quando o deputado Alexandre Almeida – também aliado de Fernando Sarney, se afastou para disputar a eleição de prefeito no município de Timon.
O prefeito reeleito Sebastião Madeira (PSDB) pretende fazer Imperatriz ser conhecida em todo Brasil como a cidade ‘iluminada’.
Para isso, Madeira realizou um gracioso contrato com a empresa Citéluz Serviços de Iluminação Urbana S.A num valor mega milionário.
A Citeluz vai embolsar R$ 45.577.196,79 (quarenta e cinco milhões, quinhentos e setenta e sete mil, cento e noventa e seis reais e setenta e nove centavos) dos cofres públicos de Imperatriz, para gerenciamento do Sistema de Iluminação Pública da cidade.
O gracioso contrato tem o prazo vigente de 12 meses, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos, limitado a 60 (sessenta) meses.
Sem dúvida, o prefeito Sebastião Madeira superou o secretário de Saúde, Ricardo Murad.
Um relatório da Controladoria-Geral da União realizado em 2010 apontou irregularidades da Prefeitura de Mata Roma-MA na aplicação de recursos federais.
Técnicos da CGU apontaram “Falhas na documentação comprobatória das despesas realizadas; Evidência de fraudes na documentação comprobatória das despesas; Utilização de veículos inadequados para o transporte de alunos; Evidência de fraudes na condução dos processos licitatórios; Condições inadequadas de preparo/ armazenamento/ transporte da merenda; Falhas na Licitação: uso de documentos de natureza oficial forjados; parecer sem valor jurídico; publicidade restrita, entre outras coisas”.
Foram R$ 13.719.425,17 mal aplicados de recursos destinados pelos ministérios da Educação, Previdência Social, Saúde, Comunicações, Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Desenvolvimento Agrário, Esporte, Integração Nacional, e Cidades.
A prefeitura é comandada pela gestora reeleita Carmem Neto, que enfrenta um grande desgaste por conta da sua desastrosa administração.
Na última quarta-feira, dia 23, o empresário Alessandro Bassani Martins ingressou na Justiça para pedir R$ 300.598.662,50 (trezentos milhões, quinhentos e noventa e oito mil, seiscentos e sessenta e dois reais e cinquenta centavos) em uma ação de indenização.
O processo é contra as empresas Volkswagem do Brasil Industria de Veículos Automotores Ltda, a Automoto Automoveis e Moto, a Bremen Veículos Ltda, e o Banco Volkswagem S/A.
A ação corre na 8ª Vara Cível de São Luís, que tem como titular o juiz Luiz Gonzaga Almeida Filho. Aquele que no ano passado a então Corregedora Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, solicitou informações sobre as suas atuações num processo do Banco Volkswagen.
O mais estranho é que o Blog do Luis Pablo foi informado que o advogado Stênio Melo, filho do desembargador Raimundo Melo, vive fazendo plantão no gabinete do juiz Luiz Gonzaga. Sendo que o advogado da causa é Rogério Marques de Almeida.
Histórico
Em 2010, Alessandro Martins foi preso no escândalo da concessionária Euromar por acusação de ser o chefe de uma organização criminosa que adquiria veículos a preços mais baratos e os revendia com desconto.
Depois de acordo judicial, os processos contra o empresário foram extintos, e ele ainda levou uma bolada de R$ 20 milhões pela perda da bandeira da Volkswagen no Maranhão.
O médico Conrad Murray, condenado pelo homicídio do cantor Michael Jackson, deixou a prisão na madrugada desta segunda-feira (28) após ter cumprido a metade de sua pena, de quatro anos. Murray, de 60 anos, cumpria pena na prisão central de Los Angeles, nos Estados Unidos, mas foi beneficiado com a aplicação de uma nova lei penitenciária da Califórnia, que permite que os reclusos não perigosos descontem um dia da pena para cada dia de boa conduta, um fato que, na prática, reduziu sua condenação pela metade.
O médico do ídolo pop foi preso em novembro de 2011, após ter sido considerado responsável direto pela morte de Michael Jackson. Segundo a sentença, Murray cometeu severas negligências no cuidado de seu paciente. Esses erros foram tipificados como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Michael Jackson morreu no dia 25 de julho de 2009 por uma overdose de anestésicos que usava para dormir. Os remédios eram fornecidos a ele por Murray, contratado para ser o médico particular do "rei do pop" em sua turnê em Londres. Murray reconheceu que tratava Michael Jackson com sedativos, mas sempre se disse inocente em relação ao ocorrido no dia da morte do cantor.
Até o momento, Murray não se pronunciou publicamente após a libertação. "Primeiro, ele quer tirar um tempo para estar com sua família, para ver seus filhos, mas, em algum momento, deverá falar com a imprensa", afirmou a advogada do médico, Valerie Wass.
A dona de casa Antônia Alves de Oliveira, de 58 anos, leva uma vida tranquila em Imperatriz, a segunda maior cidade do Maranhão – e, no mapa político do Brasil, capitania de Edison Lobão, do PMDB, ministro de Minas e Energia.
Antônia gasta os dias cuidando do pequeno jardim de sua casa, no modesto bairro Parque Alvorada. Interrompeu os afazeres domésticos para receber ÉPOCA na tarde da última segunda-feira, sob um úmido calor de 33 graus. Não havia ar-condicionado. Ela ofereceu água gelada, servida em copos de alumínio.
Contou a história de sua família. É uma história que, como muitas outras em Imperatriz, se confunde com a aventura do garimpo de Serra Pelada, no sul do Pará. Na década de 1980, ele chegou a ser o maior do mundo. Imperatriz fica relativamente perto de Serra Pelada, e a oportunidade de fazer dinheiro levou muitos pais de família ao sul do Pará. Além do ex-marido de Antônia, seus três irmãos foram garimpeiros.
Um deles, Davi Alves Silva, aliado de Lobão no PFL, antigo partido do ministro, se elegeu deputado estadual, deputado federal e prefeito de Imperatriz, quando Lobão era governador do Maranhão, em 1990. Davi foi assassinado em 1992, ano em que o governo federal resolveu pôr fim ao garimpo em Serra Pelada – ao menos com as mãos, não era mais possível achar ouro. A partir dali, apenas com alta tecnologia. “Serra Pelada deu muita chateação, mas ainda tem muito ouro lá”, diz Antônia.
Se, para a maioria dos garimpeiros, o ouro acabou, para alguns poucos, como Antônia, o ouro continua brotando da terra, como que por milagre.
O santo se chama Edison Lobão, padroeiro dos garimpeiros de Serra Pelada. Ele afirma, em discursos e campanhas, ser o político que mais lutou em Brasília pelos direitos dos garimpeiros. “Olhando o sofrimento desses brasileiros – 70% dos quais maranhenses –, recordo-me do que foi também o sofrimento dos judeus, retirados do Egito por Moisés, que durante 40 anos peregrinaram pelo deserto, em busca de um lugar onde ficar”, afirmou Lobão na tribuna do Senado em 2010.
“Não é diferente, salvo quanto ao tempo, o que ocorre com os garimpeiros. Esses homens foram para Serra Pelada, descobriram ouro; extraíram-no e o entregaram, por algum pagamento, ao governo federal; ajudaram o governo federal a fazer seu lastro com ouro, ativo financeiro de grande valor, e, hoje, expulsos da Serra Pelada, em nome de direitos da Companhia Vale do Rio Doce, estão sem saber o que fazer da vida.”
Se a história de Imperatriz passa por Serra Pelada, a história de Serra Pelada passa por Lobão. Foi por influência dele que, em 2007, o governo convenceu a Vale a abdicar do tesouro ainda existente em Serra Pelada. Estima-se que o ouro remanescente valha, por baixo, R$ 3 bilhões. Por apenas US$ 59 milhões, a Vale aceitou transmitir a uma cooperativa de antigos garimpeiros os direitos de exploração mecanizada da área.
Antônia e outros garimpeiros tomaram o controle da cooperativa. Com o aval do Ministério de Minas e Energia, já ocupado pelo PMDB, tornaram-se sócios da empresa de mineração canadense Colossus. Em 2010, com Lobão no ministério, a Colossus aumentou sua participação no consórcio com os garimpeiros de 51% para 75%. O que rendeu aos garimpeiros – especialmente a partir 2010, ano em que Lobão venceu mais uma eleição ao Senado – a quantia de R$ 50 milhões, segundo a própria Colossus.
De acordo com o Ministério Público, a dona de casa Antônia recebeu dos canadenses, em sua conta pessoal no Banco do Brasil, R$ 19,2 milhões, entre janeiro de 2010 e março de 2011. Um rastreamento do Conselho de Controle das Atividades Financeiras, o Coaf, que investiga casos de lavagem de dinheiro, revelou que 65% desse total foi sacado na boca do caixa.
Alguns dos saques foram superiores a R$ 100 mil. Antônia era tesoureira da cooperativa. Como o dinheiro foi sacado, os investigadores não conseguiram descobrir os beneficiários finais da fortuna. O que Antônia fez com tantos milhões? Claramente, o dinheiro não foi investido em seu jardim, embora ela tenha também uma casinha na Vila Lobão, bairro batizado em homenagem ao padroeiro. “Não ficava nada comigo.
Podem abrir minhas contas no banco. Se entrasse o dinheiro às 11 horas, às 17 horas não tinha mais nada. Tinha uma lista de pagamentos para fazer”, afirma Antônia. Ela não conta para quem passava o dinheiro. No máximo, diz que fazia “pagamento de despesas administrativas” da cooperativa.
Antônia é amiga do garimpeiro Gesse Simão de Melo, o entusiasmado senhor que aparece no palanque da foto acima, junto a Lobão. Gesse era presidente da cooperativa, quando Antônia era tesoureira. Para chegar ao comando da cooperativa, os dois receberam a ajuda do radialista Antônio Carvalho Duarte, ex-assessor de Lobão no Senado Federal. Hoje Antônio comanda outra associação de garimpeiros. Foi Gesse quem assinou parte dos contratos com a Colossus. Segundo o Coaf, ele recebeu R$ 344 mil dos canadenses, após o dinheiro passear pela conta de quem ele diz ser seu assessor – um sujeito que ganhou R$ 890 mil da Colossus. Essas operações foram rastreadas entre março e junho de 2010.
No dia 4 de maio daquele ano, sob a supervisão do Ministério de Minas e Energia, a cooperativa, representada por Gesse, fechara com a Colossus o acordo que aumentava para 75% a participação dos canadenses no negócio. O acordo já estava encaminhado dentro do ministério, àquela altura representado pelo ministro interino, Márcio Zimmermann. Lobão deixara o ministério havia pouco para se dedicar à campanha eleitoral – Gesse foi cabo eleitoral de Lobão.
O documento de 4 de maio é o que respalda até hoje a parceria entre a Colossus e os garimpeiros. Depois dessa data, a Colossus ampliou as milionárias transferências para as contas dos garimpeiros ligados a Lobão.
Assim como Antônia, Gesse mora em Imperatriz. Recebeu ÉPOCA em sua casa e negou que tenha se apropriado do dinheiro dos garimpeiros, ou que tenha repassado esse dinheiro a terceiros. Disse que os recursos foram usados para despesas com a realização de assembleias gerais convocadas pela cooperativa.
“Era gente de todo lugar que tinha de trazer para Curionópolis (em Serra Pelada)”, afirmou. “É um povo sem recurso. E que não podia ficar de fora dessas assembleias, eram decisões importantes para o futuro do garimpo.”
A conta bancária da cooperativa, segundo Gesse, estava bloqueada por causa de dívidas questionadas na Justiça. “Ou você recebia desse jeito ou parava a cooperativa.” Outros dois garimpeiros que receberam dinheiro da Colossus, ambos funcionários públicos do Estado do Maranhão, disseram que repassaram parte do dinheiro, em espécie, ao advogado Jairo Leite, ex-funcionário do Senado ligado a Lobão.
Tanto para o Ministério Público do Pará quanto para o Ministério Público Federal, é ilegal a operação que permitiu aos canadenses tomar conta de Serra Pelada. O promotor Hélio Rubens apresentou denúncia na Justiça contra Gesse, Antônia e outros três garimpeiros ligados a Lobão. Acusa-os de apropriação indébita de dinheiro, ocultação de valores desviados e formação de quadrilha.
O Ministério Público Federal tenta cancelar o contrato com os canadenses. Segundo os procuradores, o contrato foi feito sob medida para a Colossus, e o aumento da participação dos canadenses no consórcio foi fechado sem o aval da maioria dos garimpeiros. Essa ação também tramita na Justiça. Em 2012, diante dos fatos, a Justiça determinou o afastamento da turma do comando da cooperativa. Os investigadores ainda tentam descobrir quem recebeu o restante dos R$ 50 milhões.
Procurado por ÉPOCA, o ministro Lobão afirmou que conheceu Gesse como militante político em Imperatriz nos anos 1980. Disse que conheceu Antônio Duarte na mesma época e confirmou que ele trabalhou duas vezes em seu gabinete de senador, como assessor de imprensa. Lobão afirma desconhecer o relatório do Coaf que apontou as movimentações atípicas de Gesse e Antônia. Ele informou ainda que não recebeu qualquer ajuda financeira da Colossus durante as eleições de 2010.
Cláudio Mancuso, CEO da Colossus, disse a ÉPOCA que os valores transferidos à cooperativa estavam previstos no contrato firmado com os garimpeiros para retomar a exploração mineral em Serra Pelada. Segundo ele, cerca de R$ 50 milhões foram repassados à cooperativa desde o início da parceria, incluindo a “compra de direitos minerários”, antes pertencentes à cooperativa. “Fizemos as transferências para contas indicadas pela cooperativa”, disse ele.
Quem recebeu os R$ 50 milhões? Certamente os beneficiários não estão na sede da cooperativa em Imperatriz, conhecida como “casa do garimpeiro”. No escritório, há até máquina de escrever. Na manhã de terça da semana passada, havia cerca de 20 garimpeiros na casa, todos senhores, jogando dominó e batendo papo sob a sombra das árvores. Todos reclamavam da vida que tiveram no garimpo. Nenhum deles confirmou ter recebido dinheiro dos canadenses nem de nenhum santo padroeiro.
Os policiais Militares Arnaldo, Diego da 5ª Companhia Independente de Itinga, prenderam na noite de sábado quatro imperatrizenses acusados de envolvimento na morte do micro empresario ADEVAN CARNEIRO LIMA, 39 ANOS, crime ocorrido na noite de sábado, a vitima era proprietário de uma farmácia em Itinga, de acordo com a PM o micro empresario estava na porta de casa na Rua Professora Luzia quando dois assaltantes chegaram para assaltar, levando do mesmo, relógio e um anel, os elementos teriam procurado para Adevan pelo cordão de ouro que ele tinha, o mesmo teria dito que não possuía mais, foi quando o garupa da moto efetuou dois tiros no peito da vitima.
Com bases em informações que os assaltantes teriam fugidos para Estado do Pará, os policiais se deslocaram ate o povoado Paulistão, onde conseguiu localizar a moto envolvida no assalto, uma motoHONDA CG 150 Titan de cor preta placa OJF-6424- Imperatriz-Ma de propriedade de Francisco Willyame Ferreira da Silva, 22 anos, com ele foi presa a namorado do mesmo, INDIARA PEREIRA CAVALCANTE, 23 anos. Willyame confessou para policia que pilotava a moto, quem teria feito os disparos foi Ascivan.
Em seguida os PMs com ajuda dos policiais do Pará localizou o segundo envolvido no crime, Ascivan da Silva Barros, 22 anos, ele estava em um gol acompanhado da namorada, ao ver a viatura saiu do veiculo correndo para dentro do matagal, ao perceber que o mesmo estava armada foi efetuado um disparo que acertou a perna no mesmo, a namorada dele Karoline Freitas Viana, 19 anos que ficou no veiculo foi presa, os quatro foram levados para Açailandia, Karoline e Indiara prestaram depoimentos onde foram arroladas apenas como testemunhas e depois liberadas, já Ascivan e Willyame foram autuados em flagrante por latrocínio,( Roubo seguido de morte) os dois ficaram presos em Açailandia aguardando decisão da Justiça.
A Policia descobriu que Ascivan é suspeito de ter ter efetuado o tiro no caseiro da Associação de Cabos e Soldados quando o mesmo estava numa pescaria próximo a Ponte Dom Afonso Felipe Gregory, fato acorrido que no mês setembro.
Luverdense e Vila Nova garantiram neste domingo uma vaga na Série B do ano que vem. Assim como o Sampaio Corrêa fez no sábado, as equipes chegaram às semifinais da Série C, garantindo o acesso.
No Serra Dourada, o Vila Nova venceu o Treze por 2 a 0, com dois gols de Frontini. O time goiano avançou, pois na ida foi derrotado por 1 a 0. O adversário do Vila na próxima fase será o Sampaio Corrêa.
No Passo das Emas, o Luverdense voltou a vencer o Caxias, desta vez por 2 a 0, com Misael e Rafael Tavares balançando a rede – na ida, o time do Mato Grosso venceu por 2 a 1.
O adversário do Luverdense sairá do confronto entre Betim e Santa Cruz, que jogaram na Arena dos Calçados. Tiago Costa balançou a rede no triunfo por 1 a 0 da equipe pernambucana. O jogo de volta será em 3 de novembro, próximo domingo, às 17h, no Arruda, em Recife.